20 MAR

2015

quinzenal

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As relações internacionais da JP

 ALFREDO SOUSA

 

 

A Juventude Popular tem, por tradição, uma forte presença em organizações internacionais. Neste momento, a JP faz parte de 3 organizações internacionais: YEPP, IYDU e DEMYC. Passo, então, a explicar cada uma delas e qual o nosso papel nas mesmas, assim como quais as medidas que já implementei no Gabinete de Relações Internacionais.

 

O YEPP – Youth of the European People’s Party – é a juventude do Partido Popular Europeu. É a organização à qual temos dado mais importância, pois estamos a finalizar o processo para a JP se tornar um full member, isto é, membro de pleno direito. No início do meu mandato, defini, em conjunto com a Comissão Política Nacional, que a adesão da JP ao YEPP seria um dos principais objectivos a atingir. O processo de adesão já tinha sido iniciado num mandato anterior e foi o trabalho e empenho daqueles que me antecederam que permitiu que no primeiro evento do YEPP em que participei, o Council of Presidents em Roma, a JP se tornasse membro-observador. Aqui fica, mais uma vez, o meu agradecimento a todos os que se dedicaram e contribuíram para este feito, sem dúvida, o primeiro e o mais importante passo para integrarmos esta que é a maior organização política de juventudes da Europa. Desde aí que me tenho empenhado em acompanhar todos os eventos do YEPP, de forma a conseguirmos alcançar o objectivo de nos tornarmos membros de pleno direito. Tenho o prazer de vos anunciar que isso se tornará realidade já no mês de Maio, quando se realizar o congresso do YEPP, pois é apenas nesse órgão que é possível um membro tornar-se membro de pleno direito, segundo os estatutos da organização. Posso, também, avançar que o congresso será em Portugal, mais propriamente na Maia, evento esse que será organizado pela JP e pela JSD. Como podem constatar, melhor era impossível. Vamos tornar-nos membros de pleno direito do YEPP em nossa casa e, a partir daí, poderemos começar a apresentar propostas e passaremos a ter direito de voto na organização, o que não é possível enquanto membros-observadores que hoje somos. O IYDU – International Young Democratic Union – é a juventude do IDU – International Democratic Union –, uma organização que reúne os partidos de centro-direita a nível mundial. Tivemos o prazer de organizar o congresso do IYDU em Lisboa, no qual elegemos o nosso presidente, Miguel Pires da Silva, como vice-presidente desta organização, o que nos deixa muito orgulhosos. Está, portanto, a iniciar-se um novo mandato e tenho a certeza de que o Miguel representará a JP nas suas melhores capacidades e será uma grande mais-valia para a organização. Por fim, o DEMYC – Democrat Youth Community of Europe – é a mais antiga organização de juventudes da Europa e reúne, principalmente, as juventudes de partidos democratas-cristãos. O seu congresso ocorreu em Janeiro, em Jerusalém, mas, infelizmente, não conseguimos ser eleitos para a direcção durante o mesmo. Contudo, esse facto não nos demoverá de participar activamente na mesma e conseguir alcançar um lugar na direcção no próximo ano. Fica, assim, um resumo das organizações a que a JP pertence e o nosso papel nas mesmas. Talvez, num eventual próximo artigo, vos possa falar mais em pormenor sobre cada uma delas.

 

A nível interno, foi minha preocupação criar, de facto, um Gabinete de Relações Internacionais. Para isso, procurei chamar mais pessoas para integrar o mesmo e dar-lhe mais projecção. Fazem parte do GRI mais 3 elementos: o Francisco Laplaine, a Carolina Sampaio e o João Campelos. Já criámos a página do Facebook do GRI, a JP International, que serve para darmos conta daquilo que vamos fazendo a nível internacional, para comunicarmos com o exterior, assim como mantermos os nossos militantes informados das leis que são criadas na UE e que nos irão naturalmente afectar e, também, de factos políticos que se passam no panorama internacional.

 

Quero terminar, agradecendo à CPN mas, em especial, ao nosso presidente, Miguel Pires da Silva, e ao Secretário-Geral, Sérgio Lopes, pela dedicação e apoio que têm dado ao GRI. Esse apoio é fundamental para conseguirmos afirmar a JP no plano internacional, bem como para trazermos algumas experiências que possam ser úteis à JP. A eles, o meu muito obrigado. Estou certo de que a JP sairá reforçada a nível internacional no final deste mandato. Para isso, temos de continuar o trabalho que tem sido desenvolvido até aqui, definindo objectivos e lutando para os alcançar. Tudo farei, e sei que os restantes elementos do GRI também, para que no final do mandato a JP fique com mais do que quando entrámos. Vamos ao trabalho!