20 MAR
2015
quinzenal
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DIOGO FEIO
Em boa hora a comissão executiva do CDS decidiu avançar para as comemorações do 40º aniversário do partido. Para além da habitual referência ao dia 17 de Julho, a opção foi a de fazer um programa mais alargado de comemorações que um “número gordo” sempre exige. Com isto não se retire que se está perante uma atitude rotineira, ou como muitas vezes se diz para cumprir calendário. Não festejamos esta data por uma mera obrigação, mas sim por orgulho do que representamos na vida política nacional e por respeito a uma história tão rica como diversa. Respeitar o nosso passado é o primeiro passo para construirmos bem o presente e o futuro.
Para festejarmos bem esta data simbólica são várias as iniciativas que têm surgido nos últimos meses e outras que aparecerão nos próximos meses. Mais do que as elencar acima de tudo quero agradecer o empenho e entusiasmo com que todos têm participado em ações de natureza nacional, distrital ou concelhia, recordando a vida de um partido que tem uma história como também várias histórias.
se aqui estamos devemos estar gratos aos nossos fundadores - que com enorme coragem física e psicológica resistiram às tentações totalitárias de banir o CDS
Têm sido diferentes os níveis de intervenção que o partido vem assumindo, mas se aqui estamos devemos estar gratos aos nossos fundadores - que com enorme coragem física e psicológica resistiram às tentações totalitárias de banir o CDS – bem como aos primeiros eleitos, os constituintes que não hesitaram em votar contra – na votação final global - a Constituição de 1976, assim deixando a primeira marca do ADN do CDS. O seu testemunho marcou e continua a marcar a nossa intervenção. Mas também se deve relembrar aqueles que fizeram campanhas muitas vezes bem difíceis e ajudaram o CDS a eleger os seus deputados e autarcas determinando a existência de um partido com raízes sólidas no tecido social nacional.
Passada essa primeira fase, foi altura de fortalecer tudo o que já tinha sido alcançado com a participação nos órgãos para os quais representantes do CDS foram sendo eleitos, mas também ganhando uma vocação de partido de governo. Partido que sabe assumir funções executivas. A nível da República temos sempre assumido essas funções com a coragem de o fazer em ocasiões especialmente difíceis e bastante exigentes, o que só prestigia este elemento que também tem identificado a nossa intervenção política.
Uma outra nota que gostaria de deixar tem a ver com a capacidade que o CDS tem demonstrado de se adaptar a novas realidades, seja pelo constante chamamento de novos atores, como também pela enorme discussão interna que sempre foi marcando o partido seja quanto à forma de opção europeia, ao seu posicionamento estratégico ou na postura mais conservadora ou liberal face à sociedade e economia. De todo este debate não se pode retirar a inexistência de uma forte base ideológica. Bem pelo contrário, ela existe, mas desde os primórdios tem sido acompanhada de uma intensa intervenção política em temas que tocam o dia-a-dia dos portugueses com uma clara nota de uma útil política de proximidade.
Chegou a altura de terminar e correndo o risco de ser injusto salientar alguns de entre nós. Em primeiro lugar, Adelino Amaro da Costa pela forma como o seu exemplo nos marcou e ainda nos marca. Em segundo lugar Diogo Freitas do Amaral, Francisco Lucas Pires, Adriano Moreira, Manuel Monteiro, José Ribeiro e Castro e Paulo Portas. Todos os que nos presidiram. Cada um à sua maneira deixou a sua marca. Por isso é razão de a todos agradecer num momento que a todos pertence. Por fim, aos que militaram no CDS durante estes 40 anos – muitos parabéns pelo facto de terem construído, uns, e estarem a construir, outros, o CDS.
Respeitar o nosso passado é o primeiro passo para construirmos bem o presente e o futuro.
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